Keppe Motor: Tecnologia para um Novo Mundo

Entrevista com Cesar Soós, um dos cocriadores do Keppe Motor

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04/08/2009 – Rede Colaborativa da Língua Portuguesa

2009 é o ano do acesso à energia livre?

O Embaixador José Roberto Freire entrevistou o Eng. Cesar Soós, a respeito da invenção do Keppe Motor, veja abaixo as respostas:

José Roberto Freire – Como surgiu a idéia ou “insight” do motor? o ditado-“10% de inspiração e 90% de transpiração” esteve presente nesse caso?

Cesar Soós – O motor veio como conseqüência das teses expostas no livro “A Nova Física da Metafísica Desinvertida”, de autoria do cientista Norberto Keppe, especificamente a de que a energia não tem origem na matéria, mas sim ao contrário, a matéria advinda da energia primária, por ele denominada Energia Essencial, que é infinita e existente em todo o universo.

A idéia do motor vem como uma verificação desta tese na prática. O motor é uma máquina que transforma energia em movimento. Se um motor fosse capaz de captar pelo menos uma parte de sua energia de alimentação da Energia Essencial, sua eficiência seria aumentada de forma significativa e em tese poderia até mesmo ultrapassar a barreira dos 100%.  Isso significaria o início de uma revolução tecnológica que nos daria esperanças de um mundo mais ecológico e melhor para nós e nossos filhos.

Segundo as pesquisas de Keppe a Energia Essencial contém duas componentes opostas e complementares, as quais ele denominou “ação e complementação”. Ainda segundo suas conclusões, para que uma máquina funcione adequadamente, com alta eficiência e inclusive não poluir o ambiente, deverá utilizar essas duas componentes na sua alimentação.

Acontece, no entanto, que os motores convencionais funcionam com corrente contínua (CC) ou alternada (CA) e estas formas de alimentação elétrica correspondem ao uso de apenas um sentido da energia essencial, tendo como conseqüência, baixo rendimento e entropia do sistema que se expressa em perdas na forma de calor.

O “insight” tecnológico todo do Keppe Motor começa com a idéia de fazer um motor cuja alimentação utilize esses dois sentidos da energia essencial para aumentar o rendimento da máquina através de uma conversão quase total desta energia em força mecânica e a melhor forma de se fazer isso é através da energia “pulsada”.

Muita coisa funciona por pulsos na natureza e o coração é a mais evidente. Temos também o caso do pulsar, que é um objeto astronômico muitíssimo energético e que pulsa regularmente.

A natureza sempre dá indicações de como devemos desenvolver nossa tecnologia e o Keppe Motor não é exceção. Na verdade ele se aproxima muito a um planeta girando no espaço, cujo campo magnético em movimento capta energia essencial e transforma em partículas eletricamente carregadas que se descarregam na superfície, promovendo a manutenção da vida no planeta.

Entretanto, entre a elaboração de um motor básico que demonstre o princípio e o desenvolvimento do mesmo para aplicações práticas poderíamos parafrasear o célebre ditado atribuído a Thomas A. Edison:
Há 10% de inspiração, 80% de tentativas frustradas e 10% de sucessos.

JRF – Como o senhor entende o papel da inovação tecnológica versus equilíbrio ecológico do nosso planeta?

CS – A tecnologia moderna também está invertida porque segue a orientação metafísico-filosófica de Aristóteles da matéria gerando energia. O resultado disto é o depauperamento de nossos recursos naturais e poluição do meio ambiente.

Como resultado do livro de Keppe da Nova Física da Metafísica Desinvertida, o autor propõe uma desinversão das bases metafísicas da ciência aristotélica com conseqüente reorientação dos fundamentos tecnológicos, pois poderíamos dizer que a tecnologia é filha da ciência, neta da filosofia e bisneta da metafísica.

O ser humano está destruindo seu habitat como conseqüência de sua filosofia invertida e esta conscientização é fundamental para que a inovação tecnológica se alinhe com o equilíbrio do nosso planeta.

JRF – Inovações que rompem paradigmas podem ser perigosas e ter efeitos imprevisíveis. Como podemos avaliar os riscos envolvidos?

CS – A avaliação dos riscos envolvidos por uma quebra de paradigma pode ser feita pela simples comparação com os benefícios evidentes causados por sua implantação. No caso do Keppe Motor, os benefícios evidentes seriam a energia abundante e quase de graça, limpa, ecologicamente correta com grandes consequências benéficas para a saúde do ser humano e do meio ambiente, desenvolvimento para povos em áreas remotas através do acesso à energia em abundância, etc.

Como contraponto teríamos o aceleramento da substituição deste sistema econômico falido de distribuição de renda e manutenção do poder, onde alguns poderosos têm todo o dinheiro e os recursos naturais e a grande população permanece na miséria na luta pelo papel timbrado sem lastro.

Isso exigiria uma reflexão rápida com implantação urgente de novas formas  de geração e distribuição de riquezas como a economia que o Dr. Keppe chama de “produtivismo”, onde cada ser humano do planeta teria acesso ao fruto integral do seu trabalho, como forma de valorizar o trabalho e a qualificação sobre o papel timbrado.

JRF – Como o caminho proposto pela Trilogia Analítica avalia o desenvolvimento das pesquisas científicas atuais?

CS – Infelizmente as pesquisas científicas se desenvolvem na direção contrária ao que deveriam. Em grande parte isso se deve ao fato das instituições de ensino superior serem patrocinadas por empresas multinacionais com interesses puramente financeiros no desenvolvimento das pesquisas financiadas. É o caso dos transgênicos, computadores, nanotecnologia, células tronco, remédios, etc.

Como conseqüência a potência intelectual criativa da nação é desviada para aumentar ainda mais a riqueza de poucos e a miséria de muitos. Além disso, muitas vezes o desenvolvimento trazido pela pesquisa científica é apenas aparente porque é enganoso.

Por exemplo, a medicina desenvolve drogas mais eficazes e eficientes que acabam por alienar ainda mais o doente das verdadeiras causas psicosociais que podem tê-lo levado à enfermidade.

Muitas vezes a pessoa é criada com uma educação invertida de evitar o afeto e cultivar a censura, de procurar a satisfação nos prazeres sensoriais e desprezar uma boa conduta de trabalho honesto voltado para o bem estar social, de cultivar a preguiça e ver um prejuízo no trabalho, de dar valor ao “ter dinheiro” e não ao “ser alguém de valor”, etc.

Todas estas inversões levam o indivíduo à neurose e à enfermidade física de forma que os remédios são insuficientes para erradicar a doença pois apenas agem nos sintomas e nunca nas causas que são de fundo psico-social.

JRF – Qual seria o papel ideal das empresas nas parcerias com inventores e investidores em novos produtos?

CS –
Seria o de promover e financiar invenções, colocando o interesse geral acima dos interesses empresariais. Aqui no Brasil ocorre que as universidades se ligam às empresas através de patrocínio de pesquisas que são direcionadas pelos interesses dos patrocinadores.
Isso faz com que o contingente intelectual da nação trabalhe para o lucro de empresas que muitas vezes não estão em acordo com o bem comum. No setor energético isso chega a ser abusivo, pois todos sabemos que há alternativas viáveis desde há décadas para substituição dos derivados de petróleo e álcool combustível para transporte como é o caso da água por dissociação ressonante e motores eletromagnéticos de altíssima eficiência como o Keppe Motor.

JRF – Como o senhor vê nossa civilização e nosso planeta no futuro? – daqui a 50 anos por ex.

CS – A descoberta da inversão é uma descoberta científica e baseado nela, podemos afirmar que somente sua conscientização poderá salvar o mundo de um futuro sombrio.
O ser humano precisa acordar para o fato de que se ele quiser levar vantagem sozinho, será responsável pelo agravamento da situação mundial e estará entregando um planeta ainda pior para suas futuras gerações. Acredito que chegamos à beira de um abismo, onde devemos decidir se retornamos ou nos precipitamos numa queda suicida sem retorno.

Acredito que a consciência é a chave da solução dos problemas e que a conscientização da inversão prevalecerá sobre a ignorância, de forma que o futuro possa nos agraciar com uma tecnologia limpa baseada na energia do vácuo que Keppe denomina Energia Essencial; que possamos viver facilmente mais de 100 anos sem enfermidades graves, não pelo desenvolvimento de remédios ou drogas e cirurgias “miraculosas” mas pela mudança de atitude psico-social de nós para conosco mesmos e para com nossos semelhantes, porque certamente a grande parte das doenças tem sua etiologia fundamentada na neurose e estresse provocados pelas injustiças sociais que assistimos todos os dias.

JRF – Obrigado.

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